MICRORRELATOS DE TERROR EM PORTUGUÊS



PRIMER PREMIO

UM DIA SOZINHA EM CASA

Era um dia nublado, eu estava sozinha em casa, era a primeira vez que ficava sozinha, só tinha dez anos. Os meus primos já me tinha dito que nunca ficasse sozinha porque podiam me observar espíritos, eu lembrava-me disto e cada vez estava mais assustada. De repente, ouvi um ruído no rés-do-chão e fui a correr para debaixo da minha cama à espera de que alguém da minha família chegasse. Acalmei-me, sentei-me numa poltrona, mas não muito tempo, começaram a aparecer sombras por toda a casa, do meu guarda-roupa saiu uma voz assustadora, das cinzas da lareira saía fogo. Corri e corri e quando já não via nada, tocaram à campainha, fui abrir muito atemorizada e era a minha mãe, mas realmente não era a minha mãe, era uma sombra a imitá-la e eu contente, abracei-a pensando que era ela. A partir daí, ninguém me viu mais e já ninguém pisou aquela casa.


Natalia Díaz 2ºB

FINALISTAS

A MALDIÇÃO DO HALLOWEEN.

No dia de Halloween, todos estavam a festejar e ninguém imaginava o que ia acontecer.

Uma menina estava sozinha a jogar na internet quando apareceu no telemóvel o rosto de um homem com sangue. A menina não deu importância, mas o homem apareceu dias depois e matou-a.

Todos os anos, no Halloween, este homem aparecia e dias depois apareciam rapazes e raparigas mortos e na parede escrito com sangue: “eu sou o centro de todos os seus pesadelos, os seus piores sonhos, eu sou tudo o que vos assusta”.

Claudia de la Mota Marqués. 1º C

UM DIA QUALQUER

Un dia qualquer eu fui dormir, mas quando acordei estava num quarto escuro que só tinha uma lâmpada meio fundida. Tinha muito medo. De repente, do outro lado do quarto, havia uma mulher a chorar, perguntei-lhe o que estava a fazer cá, mas ela não me respondeu. Em frente havia uma porta, então pensei fugir por aí. Quando o tentei ela começou a rir, tive tanto medo que fiquei lá...

Daniela González Ramajo. 2ºC


A MENINA DE BRANCO

Um arrepio percorreu o meu corpo naquele momento, quando vi aquela menina sozinha, vestida de branco, com as mãos ensanguentadas, fechei os olhos e voltei para a minha escura sepultura.


Marta Moreno Rollano 3ºC


CABEÇA GIRATÓRIA

A cabeça girou lentamente, dando um giro de 360 ​​graus e os seus olhos escuros fixos nas minhas pupilas, um calafrio enorme percorreu todo o meu corpo, e o copo que eu carregava nas mãos caiu lentamente no meu pé. Aquela estranha figura desapareceu por dias, até ontem. Ela voltou para me levar com ela.

Carla Pastor Entonado 3º B



NÃO TENHAS O QUARTO DESARRUMADO

Uma menina chamada Elena tinha onze anos e vivia uma vida muito normal. A sua mãe todos os dias ralhava-lhe porque tinha o seu quarto desarrumado. Elena sempre dizia que sim, que o ia arrumar, mas ela nunca o fazia. Um dia levantou-se e não via nada e começou a gritar, a mãe levou-a ao médico.

O médico disse-lhe que a menina tinha os olhos cheios de picadas de aranha porque tinha o quarto desarrumado e estava infectado de miles de aranhas, a menina ficou cega para sempre desde esse dia.

Laura Borriño Salgado 4ºA


PESADELO

Todas as noites tenho o mesmo pesadelo. Tenho o seu rosto gravado na minha mente. Foi um descuido, não tinha mais remédio que a enterrar. Ainda estava viva.

Ouço ruídos, ouço passos…

- Não se vire, não grite, agora sofre!

Está a me dizer.

Antonio Luis Díaz 1º Bachillerato